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O mar não está para pássaros
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1. Ilha
o de amor Espalhado no ar a me entorpecer Quisera viesse do
E não de você Um raio que inunda de brilho Uma noite perd
erde profundo no olhar A me endoidecer Quisera estivesse no
E não em você Porque seu coração é uma ilha A centenas
o de amor Espalhado no ar a me entorpecer Quisera viesse do
E não de você Um raio que inunda de brilho Uma noite perd
erde profundo no olhar A me endoidecer Quisera estivesse no
E não em você Porque seu coração é uma ilha A centenas
s que lhe faziam a ele), de cada vez que ouvia alguém a cha
à porta das petições fingia-se desentendido, e só quand
a limpeza, que despachava sim ou não conforme estivesse de
é. Contudo, no caso do homem que queria um barco, as coisas
espera de resposta, nenhuma outra pessoa se poderia aproxi
a fim de expor as suas necessidades ou as suas ambições.
to a praça não tardaria a ficar desocupada, fizeram aproxi
-se da porta uns quantos aspirantes à liberalidade do trono
à vizinhança que, atraÃda pelo repentino alvoroço, asso
a às janelas das casas, no outro lado da rua. A única pess
sem mais nem menos, com notável atrevimento, o mandara cha
. Repartido pois entre a curiosidade que não pudera reprimi
e navegar, Às minhas ordens, com os meus pilotos e os meus
inheiros, Não te peço marinheiros nem piloto, só te peço
s, com os meus pilotos e os meus marinheiros, Não te peço
inheiros nem piloto, só te peço um barco, E essa ilha desc
barco, mas a tripulação terás de arranjá-la tu, os meus
inheiros são-me precisos para as ilhas conhecidas. Os grito
¡ estava fechada outra vez. A aldraba de bronze tornou a cha
a mulher da limpeza, mas a mulher da limpeza não está, de
veu ir atrás do homem quando ele se dirigisse ao porto a to
conta do barco. Pensou ela que já bastava de uma vida a li
r e limpar barcos é que era a sua vocação verdadeira, no
, ao menos, a água nunca lhe faltaria. O homem nem sonha qu
no que resistisse mal às forças do vento e aos rigores do
, o rei também havia sido categórico neste ponto, Que nave
rta de navegação, ao que o homem respondeu, Aprenderei no
. O capitão disse, Não to aconselharia, capitão sou eu, e
speite e que possa respeitar-me a mim, Essa linguagem é de
inheiro, mas tu não és marinheiro, Se tenho a linguagem, Ã
-me a mim, Essa linguagem é de marinheiro, mas tu não és
inheiro, Se tenho a linguagem, é como se o fosse. O capitã
lhas, aprendeu-o comigo, É estranho que tu, sendo homem do
, me digas isso, que já não há ilhas desconhecidas, homem
o do estado das costuras, depois de tanto tempo sem irem ao
e sem terem de suportar os esticões saudáveis do vento. A
peza, contente por estar a aprender tão depressa a arte de
inharia. Achou esgarçadas algumas bainhas, mas contentou-se
não tarda que o sol se ponha, e ele a aparecer-me aà a cla
que tem fome, que é o dito de todos os homens mal entram e
´mago e sofressem da necessidade de o encher, E se já traz
inheiros para a tripulação, que são uns ogres a comer, en
sse, Está descansada, trago aqui comida para os dois, E os
inheiros, perguntou ela, Não veio nenhum, como podes ver, M
de um impossÃvel, como se ainda estivéssemos no tempo do
tenebroso, E tu, que lhes respondeste, Que o mar é sempre
o tempo do mar tenebroso, E tu, que lhes respondeste, Que o
é sempre tenebroso, E não lhes falaste da ilha desconheci
certeza de que ela existe, Tanta como a de ser tenebroso o
, Neste momento, visto daqui, com aquela água cor de jade e
e repente, agora nem a mulher da limpeza duvidaria de que o
é mesmo tenebroso, pelo menos a certas horas. Disse o home
disseste ao capitão do porto que aprenderias a navegar no
, Ainda não estamos no mar, Mas já estamos na água, Sempr
rto que aprenderias a navegar no mar, Ainda não estamos no
, Mas já estamos na água, Sempre tive a idéia de que para
a navegação só há dois mestres verdadeiros, um que é o
, o outro que é o barco, E o céu, estás a esquecer-te do
pera do rei três dias, e não desisti, Se não encontrares
inheiros que queiram vir, cá nos arranjaremos os dois, EstÃ
castelo de popa, o homem ainda a protestar contra o que cha
a loucura, e, ali, a mulher da limpeza abriu o farnel que el
, uma garrafa de vinho. A lua já estava meio palmo sobre o
, as sombras da verga e do mastro grande vieram deitar-se-lh
£o, levam o seu tempo, já o meu avô dizia que quem vai ao
avia-se em terra, e mais não era ele marinheiro, Sem tripu
a que quem vai ao mar avia-se em terra, e mais não era ele
inheiro, Sem tripulantes não poderemos navegar, Já o tinha
remos de esperar que seja a boa estação, e sair com a boa
é, e vir gente ao cais a desejar-nos boa viagem, Estás a r
último esfregão. A sereia de um paquete que saÃa para o
soltou um ronco potente, como deviam ter sido os do leviatÃ
evou toda a noite a sonhar. Sonhou que a sua caravela ia no
alto, com as três velas triangulares gloriosamente enfunad
escansava à sombra. Não percebia como podiam ali estar os
inheiros que no porto e na cidade se tinham recusado a embar
ando os grãos de milho ou roendo as folhas de couve que um
inheiro lhes atirava, não se lembrava de quando os tinha tr
que mesmo sem as contar se adivinha serem tantas quantos os
inheiros, ocupam-se nas suas coisas de mulheres, ainda não
desabrocharão destes botões. O homem do leme pergunta aos
inheiros que descansam na coberta se avistam alguma ilha des
para viver e resolvemos aproveitar a tua viagem, Não sois
inheiros, Nunca o fomos, Sozinho, não serei capaz de govern
rnar o barco, Pensasses nisso antes de ir pedi-lo ao rei, o
não ensina a navegar. Então o homem do leme viu uma terra
do mundo pelo espaço, mas os homens que nunca haviam sido
inheiros protestaram, disseram que ali mesmo é que queriam
ainda faltava dar à caravela. Pela hora do meio-dia, com a
é, A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de s
mor Espalhado no ar a me entorpecer Quisera viesse do mar E
de você Um raio que inunda de brilho Uma noite perdida Um
rofundo no olhar A me endoidecer Quisera estivesse no mar E
em você Porque seu coração é uma ilha A centenas de mil
mor Espalhado no ar a me entorpecer Quisera viesse do mar E
de você Um raio que inunda de brilho Uma noite perdida Um
rofundo no olhar A me endoidecer Quisera estivesse no mar E
em você Porque seu coração é uma ilha A centenas de mil
(as pessoas começavam a murmurar, Que rei temos nós, que
atende), é que dava ordem ao primeiro-secretário para ir
ro-secretário para ir saber o que queria o impetrante, que
havia maneira de se calar. Então, o primeiro-secretário c
ssim por aà fora até chegar à mulher da limpeza, a qual,
tendo ninguém em quem mandar, entreabria a porta das petiÃ
estava com os obséquios, o rei demorava a resposta, e já
era pequeno sinal de atenção ao bem-estar e felicidade do
hegar outra vez à mulher da limpeza, que despachava sim ou
conforme estivesse de maré. Contudo, no caso do homem que
©. Contudo, no caso do homem que queria um barco, as coisas
se passaram bem assim. Quando a mulher da limpeza lhe pergu
inheiro, respondeu, Quero falar ao rei, Já sabes que o rei
pode vir, está na porta dos obséquios, respondeu a mulher
uios, respondeu a mulher, Pois então vai lá dizer-lhe que
saio daqui até que ele venha, pessoalmente, saber o que qu
só um bocadinho. O rei duvidou por um instante, na verdade
gostava muito de se expor aos ares da rua, mas depois refle
e finalmente alguém vinha atender, e que portanto a praça
tardaria a ficar desocupada, fizeram aproximar-se da porta
andava de coroa na cabeça) causou uma surpresa desmedida,
só aos ditos candidatos mas também à vizinhança que, at
anelas das casas, no outro lado da rua. A única pessoa que
se surpreendeu por aà além foi o homem que tinha vindo pe
o, o mandara chamar. Repartido pois entre a curiosidade que
pudera reprimir e o desagrado de ver tanta gente junta, o r
rês perguntas seguidas, Que é que queres, Por que foi que
disseste logo o que querias, Pensarás tu que eu não tenho
i que não disseste logo o que querias, Pensarás tu que eu
tenho mais nada que fazer, mas o homem só respondeu à pri
ouco varrido, dos que têm a mania das navegações, a quem
seria bom contrariar logo de entrada, A ilha desconhecida,
trada, A ilha desconhecida, repetiu o homem, Disparate, já
há ilhas desconhecidas, Quem foi que te disse, rei, que jÃ
á ilhas desconhecidas, Quem foi que te disse, rei, que já
há ilhas desconhecidas, Estão todas nos mapas, Nos mapas
de que queres ir à procura, Se eu to pudesse dizer, então
seria desconhecida, A quem ouviste tu falar dela, perguntou
izer que ela existe, Simplesmente porque é impossÃvel que
exista uma ilha desconhecida, E vieste aqui para me pedires
E tu quem és, para que eu to dê, E tu quem és, para que
mo dês, Sou o rei deste reino, e os barcos do reino perten
s minhas ordens, com os meus pilotos e os meus marinheiros,
te peço marinheiros nem piloto, só te peço um barco, E e
ressam as desconhecidas quando deixam de o ser, Talvez esta
se deixe conhecer, Então não te dou o barco, Darás. Ao o
deixam de o ser, Talvez esta não se deixe conhecer, Então
te dou o barco, Darás. Ao ouvirem esta palavra, pronunciad
para as ilhas conhecidas. Os gritos de aplauso do público
deixaram que se percebesse o agradecimento do homem que vie
o ombro da mulher da limpeza, Entrega ao portador um barco,
precisa ser grande, mas que navegue bem e seja seguro, não
não precisa ser grande, mas que navegue bem e seja seguro,
quero ter remorsos na consciência se as coisas lhe correre
ornou a chamar a mulher da limpeza, mas a mulher da limpeza
está, deu a volta e saiu com o balde e a vassoura por outr
o menos, a água nunca lhe faltaria. O homem nem sonha que,
tendo ainda sequer começado a recrutar os tripulantes, já
ocar-nos o ombro, e nós ainda vamos a murmurar, Acabou-se,
há mais que ver, é tudo igual. Andando, andando, o homem
porto, foi à doca, perguntou pelo capitão, e enquanto ele
chegava deitou-se a adivinhar qual seria, de quantos barcos
ali estavam, o que iria ser o seu, grande já se sabia que
, o cartão de visita do rei era muito claro neste ponto, po
navegantes, e seguros, conforme a condição de cada qual,
tinham nascido para sulcar os oceanos, que é onde se encon
os, Para o meu gosto, aquele, pensou, porém a sua opinião
contava, nem sequer havia sido ainda contratada, vamos ouvi
que o homem respondeu, Aprenderei no mar. O capitão disse,
to aconselharia, capitão sou eu, e não me atrevo com qual
O capitão disse, Não to aconselharia, capitão sou eu, e
me atrevo com qualquer barco, Dá-me então um com que poss
alquer barco, Dá-me então um com que possa atrever-me eu,
, um desses não, dá-me antes um barco que eu respeite e qu
¡-me então um com que possa atrever-me eu, não, um desses
, dá-me antes um barco que eu respeite e que possa respeita
respeitar-me a mim, Essa linguagem é de marinheiro, mas tu
és marinheiro, Se tenho a linguagem, é como se o fosse. O
ueres o barco, Para ir à procura da ilha desconhecida, Já
há ilhas desconhecidas, O mesmo me disse o rei, O que ele
estranho que tu, sendo homem do mar, me digas isso, que já
há ilhas desconhecidas, homem da terra sou eu, e não igno
já não há ilhas desconhecidas, homem da terra sou eu, e
ignoro que todas as ilhas, mesmo as conhecidas, são descon
as ilhas, mesmo as conhecidas, são desconhecidas enquanto
desembarcarmos nelas, Mas tu, se bem entendi, vais à procu
cheguei foi esse, Queres dizer que chegar, sempre se chega,
serias quem és se não o soubesses já. O capitão do port
dizer que chegar, sempre se chega, Não serias quem és se
o soubesses já. O capitão do porto disse, Vou dar-te a em
desconhecidas, é o mais recomendável. A mulher da limpeza
se conteve, Para mim não quero outro, Quem és tu, pergunt
ecomendável. A mulher da limpeza não se conteve, Para mim
quero outro, Quem és tu, perguntou o homem, Não te lembra
Para mim não quero outro, Quem és tu, perguntou o homem,
te lembras de mim, Não tenho idéia, Sou a mulher da limpe
ro, Quem és tu, perguntou o homem, Não te lembras de mim,
tenho idéia, Sou a mulher da limpeza, Qual limpeza, A do p
, A do palácio do rei, A que abria a porta das petições,
havia outra, E por que não estás tu no palácio do rei a
e abria a porta das petições, Não havia outra, E por que
estás tu no palácio do rei a limpar e a abrir portas, Por
isar de uma boa lavagem, e tem cuidado com as gaivotas, que
são de fiar, Não queres vir comigo conhecer o teu barco p
agem, e tem cuidado com as gaivotas, que não são de fiar,
queres vir comigo conhecer o teu barco por dentro, Tu disse
dá, Os barcos têm chave, perguntou o homem, Para entrar,
, mas lá estão as arrecadações e os paióis, e a escriva
soura do palácio e a prevenção contra as gaivotas, ainda
tinha acabado de atravessar a prancha que ligava a amurada
as, de goela aberta, como se ali mesmo a quisessem devorar.
sabiam com quem se metiam. A mulher da limpeza pousou o bal
rem-se daqui, um barco que vai procurar a ilha desconhecida
pode ter este aspecto, como se fosse um galinheiro, disse.
do se esforçam, mas, e isso mesmo sucede aos músculos, se
se lhes dá uso regularmente, abrandam, amolecem, perdem ne
tentou-se com assinalá-las, uma vez que para este trabalho
podiam servir a linha e a agulha com que passajava as peúg
o fundo, que primeiro mais lhe pareceram caganitas de rato,
lhe importou nada, de facto não está escrito em nenhuma l
receram caganitas de rato, não lhe importou nada, de facto
está escrito em nenhuma lei, pelo menos até onde a sabedo
a falta absoluta de munições de boca no paiol respectivo,
por si própria, que estava mais do que acostumada ao mau p
o palácio, mas por causa do homem a quem deram este barco,
tarda que o sol se ponha, e ele a aparecer-me aà a clamar
a a tripulação, que são uns ogres a comer, então é que
sei como nos iremos governar, disse a mulher da limpeza. NÃ
£o sei como nos iremos governar, disse a mulher da limpeza.
valia a pena ter-se preocupado tanto. O sol havia acabado d
aqui comida para os dois, E os marinheiros, perguntou ela,
veio nenhum, como podes ver, Mas deixaste-os apalavrados, a
ados, ao menos, tornou ela a perguntar, Disseram-me que já
há ilhas desconhecidas, e que, mesmo que as houvesse, não
não há ilhas desconhecidas, e que, mesmo que as houvesse,
iriam eles tirar-se do sossego dos seus lares e da boa vida
tu, que lhes respondeste, Que o mar é sempre tenebroso, E
lhes falaste da ilha desconhecida, Como poderia falar-lhes
cida, Como poderia falar-lhes eu duma ilha desconhecida, se
a conheço, Mas tens a certeza de que ela existe, Tanta com
água cor de jade e o céu como um incêndio, de tenebroso
lhe encontro nada, É uma ilusão tua, também as ilhas à s
©m as ilhas à s vezes parece que flutuam sobre as águas, e
é verdade, Que pensas fazer, se te falta a tripulação, A
erdade, Que pensas fazer, se te falta a tripulação, Ainda
sei, PodÃamos ficar a viver aqui, eu oferecia-me para lava
desconhecida, quero saber quem sou eu quando nela estiver,
o sabes, Se não sais de ti, não chegas a saber quem és,
ero saber quem sou eu quando nela estiver, Não o sabes, Se
sais de ti, não chegas a saber quem és, O filósofo do re
u eu quando nela estiver, Não o sabes, Se não sais de ti,
chegas a saber quem és, O filósofo do rei, quando não ti
i, não chegas a saber quem és, O filósofo do rei, quando
tinha que fazer, ia sentar-se ao pé de mim, a ver-me passa
osofar, dizia que todo o homem é uma ilha, eu, como aquilo
era comigo, visto que sou mulher, não lhe dava importânci
lha, eu, como aquilo não era comigo, visto que sou mulher,
lhe dava importância, tu que achas, Que é necessário sai
achas, Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que
nos vemos se não nos saÃmos de nós, Se não saÃmos de n
ssário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se
nos saÃmos de nós, Se não saÃmos de nós próprios, que
a ilha, que não nos vemos se não nos saÃmos de nós, Se
saÃmos de nós próprios, queres tu dizer, Não é a mesma
e nós, Se não saÃmos de nós próprios, queres tu dizer,
é a mesma coisa. O incêndio do céu ia esmorecendo, a ág
isso é que lhe pagam, agora vamos nós comer, mas a mulher
esteve de acordo, Primeiro, tens de ver o teu barco, só o
o capitão do porto que aprenderias a navegar no mar, Ainda
estamos no mar, Mas já estamos na água, Sempre tive a idÃ
abado a volta pelo barco, uma caravela, mesmo transformada,
dá para grandes passeios. É bonita, disse o homem, mas se
para grandes passeios. É bonita, disse o homem, mas se eu
conseguir arranjar tripulantes suficientes para a manobra,
uficientes para a manobra, terei de ir dizer ao rei que já
a quero, Perdes o ânimo logo à primeira contrariedade, A
eira contrariedade foi estar à espera do rei três dias, e
desisti, Se não encontrares marinheiros que queiram vir, c
e foi estar à espera do rei três dias, e não desisti, Se
encontrares marinheiros que queiram vir, cá nos arranjarem
s arranjaremos os dois, Estás doida, duas pessoas sozinhas
seriam capazes de governar um barco destes, eu teria de est
ulher, e emendou logo, A tua, a tua caravela, Desconfio que
o será por muito tempo, Navegues ou não navegues com ela,
la, Desconfio que não o será por muito tempo, Navegues ou
navegues com ela, é tua, deu-ta o rei, Pedi-lha para ir pr
ha para ir procurar uma ilha desconhecida, Mas estas coisas
se fazem do pé para a mão, levam o seu tempo, já o meu a
meu avô dizia que quem vai ao mar avia-se em terra, e mais
era ele marinheiro, Sem tripulantes não poderemos navegar,
e em terra, e mais não era ele marinheiro, Sem tripulantes
poderemos navegar, Já o tinhas dito, E há que abastecer o
rco das mil coisas necessárias a uma viagem como esta, que
se sabe aonde nos levará, Evidentemente, e depois teremos
e quem me fez sair pela porta das decisões, Desculpa-me, E
tornarei a passar por ela, suceda o que suceder. O luar ilu
bonita, realmente é bonita, pensou o homem, que desta vez
estava a referir-se à caravela. A mulher, essa, não penso
a vez não estava a referir-se à caravela. A mulher, essa,
pensou nada, devia ter pensado tudo durante aqueles três d
ta para ver se aquele ainda continuava lá fora, à espera.
sobrou migalha de pão ou de queijo, nem gota de vinho, os
o um bocado um deles opinou que o melhor seria irem dormir,
é que eu tenha muito sono, e o outro concordou, Nem eu, de
ado, e o homem respondeu, E eu vou para este, até amanhã,
disseram bombordo nem estibordo, decerto por estarem ainda
s cotos de vela, Encontrei-os quando andava a limpar, o que
tenho é fósforos, Eu tenho, disse o homem. Ela segurou as
ntrar no sono, depois imaginou que andava à procura dela e
a encontrava em nenhum sÃtio, que estavam perdidos os dois
epara ás pessoas, e elas estão juntas, reúne-as, e quase
se vêem uma à outra, a mulher dorme a poucos metros e ele
se vêem uma à outra, a mulher dorme a poucos metros e ele
soube como alcançá-la, quando é tão fácil ir de bombor
ejava a roda do leme e a tripulação descansava à sombra.
percebia como podiam ali estar os marinheiros que no porto
u roendo as folhas de couve que um marinheiro lhes atirava,
se lembrava de quando os tinha trazido para o barco, fosse
la maior bateu e ondulou, por trás dela estava o que antes
se vira, um grupo de mulheres que mesmo sem as contar se ad
s marinheiros, ocupam-se nas suas coisas de mulheres, ainda
chegou o tempo de se ocuparem doutras, está claro que isto
. O homem do leme buscou com os olhos a mulher da limpeza e
a viu, Talvez esteja no beliche de estibordo, a descansar d
foi um pensar fingido, porque ele bem sabe, embora também
saiba como o sabe, que ela à última hora não quis vir, q
ora também não saiba como o sabe, que ela à última hora
quis vir, que saltou para o cais, dizendo de lá, Adeus, ad
e só tens olhos para a ilha desconhecida, vou-me embora, e
era verdade, agora mesmo andam os olhos dele a procurá-la
ra verdade, agora mesmo andam os olhos dele a procurá-la e
a encontram. Neste momento o céu cobriu-se e começou a ch
s fileiras de sacos de terra alinhadas ao longo da amurada,
estão ali porque se suspeite que não haja terra bastante
ao longo da amurada, não estão ali porque se suspeite que
haja terra bastante na ilha desconhecida, mas porque assim
rta se avistam alguma ilha desabitada, e eles respondem que
vêem nem de umas nem das outras, mas que estão a pensar e
ar, uma taberna onde beber e uma cama onde folgar, que aqui
se pode, com toda esta gente junta. E a ilha desconhecida,
perguntou o homem do leme, A ilha desconhecida é coisa que
existe, não passa duma ideia da tua cabeça, os geógrafos
omem do leme, A ilha desconhecida é coisa que não existe,
passa duma ideia da tua cabeça, os geógrafos do rei foram
tio melhor para viver e resolvemos aproveitar a tua viagem,
sois marinheiros, Nunca o fomos, Sozinho, não serei capaz
tua viagem, Não sois marinheiros, Nunca o fomos, Sozinho,
serei capaz de governar o barco, Pensasses nisso antes de i
o barco, Pensasses nisso antes de ir pedi-lo ao rei, o mar
ensina a navegar. Então o homem do leme viu uma terra ao l
arcar, Esta é uma ilha do mapa, gritaram, matar-te-emos se
nos levares lá. Então, por si mesma, a caravela virou a p
em correnteza, primeiro as mulheres, depois os homens, mas
foram sozinhos, levaram com eles os patos, os coelhos e as
barco transportando no bico os seus gaivotinhos, proeza que
tinha sido cometida antes, mas há sempre uma vez. O homem
ma vez. O homem do leme assistiu à debandada em silêncio,
fez nada para reter os que o abandonavam, ao menos tinham-n
cola. Desde que a viagem à ilha desconhecida começou que
se vê o homem do leme comer, deve ser porque está a sonha
As raÃzes das árvores já estão penetrando no cavername,
tarda que estas velas içadas deixem de ser precisas, basta
a ele, confundidos os corpos, confundidos os beliches, que
se sabe se este é o de bombordo ou o de estibordo. Depois,
deu, Quero falar ao rei, Já sabes que o rei não pode vir,
na porta dos obséquios, respondeu a mulher, Pois então va
a chamar a mulher da limpeza, mas a mulher da limpeza não
, deu a volta e saiu com o balde e a vassoura por outra port
deste modo que o destino costuma comportar-se connosco, já
mesmo atrás de nós, já estendeu a mão para tocar-nos o
ia a porta das petições, Não havia outra, E por que não
s tu no palácio do rei a limpar e a abrir portas, Porque as
rtas e porque de hoje em diante só limparei barcos, Então
s decidida a ir comigo procurar a ilha desconhecida, Saà do
a das decisões, Sendo assim, vai para a caravela, vê como
aquilo, depois do tempo que passou deve precisar de uma boa
am caganitas de rato, não lhe importou nada, de facto não
escrito em nenhuma lei, pelo menos até onde a sabedoria du
teirar de como lhe tinha corrido o resto do dia, ele disse,
descansada, trago aqui comida para os dois, E os marinheiro
adeiros, um que é o mar, o outro que é o barco, E o céu,
s a esquecer-te do céu, Sim, claro, o céu, Os ventos, As n
marinheiros que queiram vir, cá nos arranjaremos os dois,
s doida, duas pessoas sozinhas não seriam capazes de govern
a boa maré, e vir gente ao cais a desejar-nos boa viagem,
s a rir-te de mim, Nunca me riria de quem me fez sair pela p
caroços das azeitonas foram atirados para a água, o chão
tão limpo como ficara quando a mulher da limpeza lhe passo
Vê-se bem que só tem olhos para a ilha desconhecida, aqui
como as pessoas se enganam nos sentidos do olhar, sobretudo
insinuantes, como se espera que sejam as de um homem quando
a sós com uma mulher. Perguntava-se se já dormiria, se te
mulheres, ainda não chegou o tempo de se ocuparem doutras,
claro que isto só pode ser um sonho, na vida real nunca se
çou que não se vê o homem do leme comer, deve ser porque
a sonhar, apenas a sonhar, e se no sonho lhe apetecesse um
, uma floresta onde, sem saber-se como, começaram a cantar
, deviam estar escondidos por aà e de repente decidiram sai